Nascido na periferia de Salvador, Giovani Cidreira é cantor, compositor, arranjador e instrumentista negro, tem lançado sua chama na música desde 2006, estreando o trabalho solo em 2014 com o EP “Giovani Cidreira”.
Ganhou o prêmio de melhor música com letra no XII Festival da Educadora FM e melhor intérprete no Prêmio Caymmi em 2017. Mesmo ano em que lançou seu primeiro disco de estúdio, o "Japanese Food”, pelo selo Balaclava Records (patrocinado pelo Natura Musical), que circulou nos principais festivais e programações culturais do Brasil entre 2017 e 2018.
O trabalho deu ao artista projeção nacional, com destaque ao álbum e à performance ao vivo, ratificadas através de críticas e matérias em veículos como Estadão, Rolling Stone, Scream & Yell, entre outros. Em 2019 Giovani lançou a "Mix$take", disco produzido por Benke Ferraz (Boogarins) e lançado pelo selo RISCO, inaugurando um novo conceito visual e cênico, apresentado em shows por todo o Brasil e Europa, representado também por um novo codinome: GIO.
Em 2020 lançou dois álbuns, o disco “Estreite”, pelo selo Joia Moderna (com patrocínio da Oi), resultado da parceria com a cantora, compositora e violonista Josyara e o EP “MANO*MAGO”, encontro com o produtor e multiartista Mahal Pita. Recentemente, em julho de 2021, lançou sua última e mais aguardada obra, "Nebulosa Baby", que conta com diferentes produções (premiadas pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc), incluindo seu primeiro álbum visual, uma ficção histórica que mixa elementos da realidade de GIO, como locais e personagens da sua trajetória, em uma narrativa fictícia cinematográfica.
Entregou também ao público a “Nebulosa Websérie’, uma série documental de 5 episódios, dirigida por Safira Moreira, que retrata algumas faixas do disco pelo viés biográfico do artista, com destaque principal para sua ancestralidade e origem periférica. O disco, eixo central dessa nova fase, também produzido por Benke Ferraz e lançado pelo selo RISCO, conta com diversas participações especiais de nomes relevantes no cenário da música brasileira contemporânea, como: Alice Caymmi, Jup do Bairro, Ava Rocha, Luiza Lian, Vandal, Boogarins, Josyara, Luê, Jadsa, e consagra ainda a característica polimórfica do artista ao unir uma musicalidade orgânica tradicional brasileira, apresentada pelo seu primeiro álbum, às novas e profícuas experimentações eletrônicas da música pop, já esboçadas pelos últimos trabalhos.
Nebulosa Baby estreia com originalidade e inovação através dessa experiência audiovisual afrofuturista, engradecendo a produção musical de GIO, que agora é bem acompanhada por um conceito visual consistente, e promete mais desdobramentos partindo dessa soma de recursos.
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