O Projeto Baile dos Fios é inspirado nas formações tradicionais das Bandas de Pífano, Orquestras de Frevo, Fanfarras, Forró de Rabeca; e contemporâneas, como Baile do Almeidinha, Spok Frevo Orquestra e Pife Muderno. Somam-se ao quarteto o trombone de Conrado Bruno, a percussão de Danilo Moura e a voz de Paula Sanches para criar um som quente e vibrante.
Com o repertório voltado para músicas dançantes, frevos, forrós, sambas e clássicos do carnaval de rua, o Baile circulou em tradicionais casas da noite paulistana como Casa de Francisca, SESC Pompéia, Al Janiah, Casa Barbosa e Kingston Club e tocou ao lado de músicos como Cosme Vieira, Mestre Luiz Paixão, Cláudio Rabeca, Filpo Ribeiro, João Poleto, entre outros.
Lançou recentemente nas plataformas digitais o seu primeiro EP, intitulado de Baile dos Fios, com as músicas “Bambo do Bambu” de Donga e Patrício Teixeira, “Trombone de Prata” de Capiba e “Duda no Frevo” do maestro Senô.
Em sua passagem por Pernambuco (Recife, Olinda, Nazaré da Mata, Condado, Caruaru e Arcoverde), teve a oportunidade de estudar de perto os ritmos tradicionais locais, conhecer pessoalmente a sede do Coco Raízes de Arcoverde, mestres de rabeca e de pífe, tais como Luiz Paixão, João do Pífe e Edmilson do Pífano, o mestre de maracatu rural André de Lica. e músicos da Orquestra do Maestro Oséas Leão.
Também apresentou seu trabalho em importantes pontos de cultura de Olinda e Recife, entre eles estão Paço do Frevo (com a participação do Maestro Marco César), Casa do Cachorro Preto, Poço das Artes, Estação Quatro Cantos e Espaço Cobogó, além de ter acompanhado o compositor Paulo Perdigão no Carnaval de 2018.
Em janeiro de 2020, o quarteto participou do Festival Jazz a La Calle em Mercedes, no Uruguai, se apresentando no palco principal, no Teatro 28 de Febrero, além de dirigirem uma oficina sobre o Choro - do contexto histórico a execução. Ainda no Uruguai, se apresentaram em Cabo Polonio e Montevidéu, fazendo contato direto com os gêneros tradicionais do carnaval uruguaio, a Murga e o Candombe.